António Simões, Mandatário da Candidatura “Benfica no Sangue”

Quando os adeptos do Benfica pensam em história, glória e paixão, um nome brilha intensamente: António Simões. Maior lenda viva do Sport Lisboa e Benfica, símbolo de talento, dedicação e amor incondicional pelo Clube, Simões é um ícone que atravessa gerações, representando tudo o que o Benfica significa para quem o vive com intensidade.

Nascido em Corroios (Seixal), em 1943, António Simões revelou cedo um talento extraordinário com a bola nos pés. Começou a jogar no Almada F.C., franzino mas com técnica apurada e velocidade que compensava qualquer diferença física, despertou com celeridade a atenção do Benfica, que o integrou nas camadas jovens no início dos anos 60.

A ligação de António Simões ao Benfica começou em 1959 e mantém-se viva até hoje. Com a camisola encarnada, conquistou 10 Campeonatos Nacionais e várias Taças de Portugal, tornando-se um dos mais jovens jogadores a erguer a Taça dos Campeões Europeus; a 2 de maio de 1962, o Benfica venceu o Real Madrid por 5-3, e Simões tinha apenas 18 anos e 139 dias. Anos de glória, ao lado do amigo Eusébio e dos também ícones Coluna e Germano, marcaram uma era que ainda hoje inspira milhões de benfiquistas e dimensionaram o Sport Lisboa e Benfica à escala planetária.

Ao serviço de Portugal, fez parte da inesquecível seleção dos “Magriços”, que alcançou o terceiro lugar no Mundial de 1966, em Inglaterra. Com 46 internacionalizações e 3 golos, António Simões consolidou não só um percurso desportivo notável, mas também uma reputação de liderança, caráter e exemplo no futebol português.

O homem que vestiu 611 vezes a camisola do Benfica é agora o mandatário da candidatura de Martim Mayer à presidência do clube. António Simões escolheu apoiar o projeto “Benfica no Sangue” pela decência, competência e paixão que transparecem em cada ação da equipa.

No dia da apresentação da candidatura, as palavras de António Simões ecoaram como um lema inspirador para toda a equipa de Martim Mayer:

“O Benfica estará sempre dentro de nós, porque foi muito mais do que uma escolha: o Benfica é um sentimento.”